Hoje, dia 8 de setembro de 2022, estreou o filme "Digimon Adventure: A Última Evolução Kizuna" exclusivamente na sua versão dobrada a cargo do estúdio FBI - Fábrica de Boas Ideias. Fui convidado para assistir o filme na antestreia e deixo aqui o meu agradecimento ao estúdio, não só por me terem convidado para o evento que foi a antestreia mas também por me proporcionarem a oportunidade de publicar esta análise na data de estreia do filme.
Antes de entrar no verdadeiro miolo desta análise quero deixar algo bem claro, eu não sou fã da franquia "Digimon" e muito menos da versão dobrada, inclusive tenho uma opinião bastante crítica da versão feita pelos estúdios Valentim de Carvalho. Ou seja, vi este filme sem qualquer nostalgia pelo elenco por isso se é esse tipo de análise que procuram é aqui que a vão encontrar, se procuram nostalgia vão ver o filme (e se não a procuram também).
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O elenco deste filme como devem saber é muito especial, pois trata-se de um mix dos dois elencos clássicos da Valentim de Carvalho e da Pim Pam Pum, inclusive trazendo de volta dobradores que já não viviam em Portugal e acrecescentando novas vozes ao universo de Digimon em Portugal. Podem consultar o elenco dirigido por Quimbé, com o apoio da equipa de produção Daniel Costa e Vera Lima, na página da WikiDobragens. Este elenco tem quatro estrelas que se destacaram as duas principais obviamente são Michel Simeão (Tai Yagami) e Pedro Borges (Matt Ishida), não sendo surpreendente o talento de Michel Simeão é impressionante como Pedro Borges volta da Alemanha com todo o seu talento para mostrar que é a única e verdadeira voz portuguesa de Matt sendo ambos capazes de carregar tanto a ação como todos os momentos emotivos levando qualquer fã às lágrimas e trazendo um leve suor aos olhos de quem está a escrever esta análise. As outras duas estrelas são dois novos membros. Daniel Costa (Agumon) não tinha uma missão fácil, ficou responsável de dar a voz ao Digimon mais conhecido mundialmente após Gonçalo Ferreira (Joe Kido) deixar a personagem por não conseguir manter o tão famoso registo que deu à personagem. Não é fácil agarrar um papel destes, especialmente num com um registo conhecido por gerar diversos memes devido à sua "peculiariedade" e ao saber que esse registo seria mantido não consegui não ficar cético, no entanto a verdade é que o Daniel Costa acabou por se tornar na melhor versão do Agumon em português incluindo também as suas Digivoluções. O último destaque é Vera Lima (Menoa Belluci) e tentando ao máximo não dar spoilers sobre a sua personagem vou dizer o seguinte, todas as emoções que tinham de ser demonstradas na voz da personagem, especialmente no clímax do filme, foram demonstradas na perfeição (sim isto é tudo o que posso dizer sem dar spoilers).
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Em termos técnicos de mistúria de áudio, que mais uma vez esteve a cargo da LisbonFilmWorks a minha opinião é exatamente a mesma que demonstrei na análise anterior, apresentando os mesmos pontos fortes e fracos.
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Avaliação final: 9/10